sexta-feira, 7 de março de 2008

O TEMPO

O tempo é indivisível.
Diz:
qual
o
sentido
do
calendário?
Tombam as folhas
mas fica a árvore,
contra o vento
incerto e vário.
A vida é indivisível.
Mesmo
a que se julga mais
dispersa
e pertence
a um eterno diálogo,
a mais
inconseqüente
conversa.
Todos os poemas
são um mesmo poema,
todos os porres
são o mesmo porre.
Não é de uma vez que se morre...
todas
as
horas
são
extremas!

Nenhum comentário: