terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O escritor vive.
Ninguém é escritor das oito ao meio-dia e das duas às seis.
Quem é poeta é poeta sempre, e se vê continuamente assaltado pela poesia.
Assim como o pintor é assediado pelas cores e pelas formas,
assim como o músico se sente procurado pelo estranho mundo dos sons
(o mundo mais estranho das artes),
o escritor deve pensar que tudo é argila,
com que fará da miserável circunstância de
nossa vida alguma coisa que possa aspirar à eternidade.

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