quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Sei lá...lá vem mais um ano...
como receber esse novo ano se
nem ao menos digerimos as
vitórias, derrotas, projetos abandonados
e relacionamentos que se acharam ou
se perderam nesse ano que tem escoado
pelos vãos da mão?
É melhor não viver de passado e nem de futuro...
que tudo daqui para frente seja melhor,
esplêndido e sagazmente diferente!
MEGA NÃO para desumanidade hierarquica
(isso é p/ alguém do meu trabalho),
preguiça ('bendito' despertador) e
falta de educação (estudem pelo amor
dos seus próprios ouvidos)!
MEGA SIM para liberdade de expressão,
viagens de última hora, banhos de chuva,
madrugadas na padaria com os amigos,
beijões demorados, versos infindos e para Deus.
que o ano que está surgindo seja de
grandes descobertas interiores e
muita energia física!
...e FELIZ VOCÊ NO ANO NOVO!

sábado, 26 de dezembro de 2009

...tudo se acaba...

...é a pobreza tirando seu sarro...

que façam bom proveito da grana que levaram...

overdose, miséria,
eram drogados ou endemoniados???

bater e levar...levaram objetos...

deixaram meu escarro...e escárnio...

todos dias...só mais uma pro noticiário...


P.S.: fui assaltada..
to sem celular temporariamente!
mas viva e radiante!

Eu me experimento inacabada.
Da obra, o rascunho.
Do gesto, o que não termina.
Sou como o rio em processo de vir a ser.
A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros.
Eu sou feita de águas, muitas águas.
Também recebo afluentes e com eles me transformo.
O que sai de mim cada vez que amo?
O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim?
Eu me transformo em outros?
Eu vivo para saber.
O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado.
O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência.
Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos.
Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.
Por vezes o cansaço me faz querer parar.
Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta.
Os encontros são muitos; as pessoas também.
As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração.
É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.
Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras.
Viver para sorver os novos rios que virão. Eu sou inacabada. Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida.
A trama de minha criatividade depende deste contraste,
deste inacabado que há em mim.
Um dia sou multidão; no outro sou solidão.
Não quero ser multidão todo dia.
Num dia experimento o frescor da amizade;
no outro a febre que me faz querer ser só.
Eu sou assim.
Sem culpas.

domingo, 13 de dezembro de 2009

E se nada acontecer?
Se os rostos deformados e os sentidos mendigos,
os olhos famintos e as mãos que interrogam,
a carne que sangra e afoga os desejos;
se tudo isso se transformar em cinza e ausência e a dúvida acenar ainda?
E se o silêncio pesar sobre o grito de angústia,
se a esfinge recolher seu sorriso transfigurado,
se todos os sonhos forem abortados... e se nada acontecer?
E se nada acontecer quem será você?
Há algo de suicida na maneira em que nós,
humanos, tratamos as crianças.
Nós a deixamos estacionadas na frente do
televisor para que engulam horas e
horas de programas estúpidos
e de violência gratuitas.
Elas saem imaturas e inadaptáveis para a nossa sociedade.
As crianças são o pedaço mais frágil desta sociedade que temos.
São as primeiras a morrer de fome.
As mais maltratadas pelas guerras.
Nós as escravizamos, a torturamos, a prostituímos.
Independente do horror e da indecência que isto pressupõe,
nós estamos construindo um futuro de monstros.
Este inferno deixa pegadas que não desaparecem.
Toma jeito Brasil, eterno país do futuro!
A vida bate como um relógio.
Um arfar de vento no capim.
É fome que rói as entranhas,
facho que ilumina os olhos,
percorre o corpo em incêndio e
queima os lábios de paixão.
Um cheiro de carne, de vinho,
de fruta recém-tirada do pé.
A vida recende violenta.
Por que não abocanhá-la inteira,
cruel, vermelha, suculenta,
escorrendo sangue pelos dentes?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009



O Brasil está em nossas mãos…e não adianta lavar!

NÃO FAZ A SANDY TÁ???

um dia eu vou falar assim para você:
aff não faz a Sandy tá???
Tipo: tão Inocente, Vítima e Virgem!!!
Taco foooogo!
Não faz a japonesa tá??? (nada vê)
Não faz a egipcia! (nada fala)
Não faz a morta! (nada ouve)
E pára de fazer a lokaaaa! (finge que não viu, nem ouviu)
P.S.: hoje meu subconsciente vai me obedecer...vou sonhar com você hehehe!