domingo, 28 de novembro de 2010

não é tão importante 

ser sério! 

é importante ser sério 

nas coisas importantes!



A IDADE DE SER FELIZ

A Idade de Ser Feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, 

somente uma época na vida de cada pessoa 
em que é possível sonhar e fazer planos 
e ter energia bastante para realizá-las 
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente 
e desfrutar tudo com toda intensidade 
sem medo, nem culpa de sentir prazer. 
recriar a vida, 
a nossa própria imagem e semelhança 
e vestir-se com todas as cores 
e experimentar todos os sabores 
e entregar-se a todos os amores 
sem preconceito nem pudor. 
Tempo de entusiasmo e coragem 
em que todo o desafio é mais um convite à luta 
que a gente enfrenta com toda disposição 
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, 
e quantas vezes for preciso. 
Essa idade tão fugaz na vida da gente 
chama-se PRESENTE 
e tem a duração do instante que passa.

For our light and momentary troubles are

achieving for us an eternal glory

that far outweighs them all.

How changed our lives would be

if we could only fly through the days

on wings of surrender and trust.

I would maintain that thanks are

the highest form of thought,

and that gratitude

is happiness doubled by wonder.

Start by doing what's necessary,

then what's possible,

and suddenly you are doing the impossible!

The more difficulties one has to encounter,

within and without,

the more significant and the higher in inspiration

his life will be.

So we fix our eyes not on what is seen,

but on what is unseen.

For what is seen is temporary,

but what is unseen is eternal.

VAMOS BRINCAR, AMOR?

Vamos brincar, amor?

Vamos jogar peteca,
Vamos atrapalhar os outros, vamos sair correndo...
Vamos subir no elevador, vamos sofrer calmamente e sem precipitação?
Vamos não sofrer, amor? males da alma, perigos,
Dores de má fama íntimas como as chagas de Cristo!

Sofreremos, mas e daí?
Vamos, amor? vamos tomar porre de absinto,
Vamos tomar porre de coisa bem esquisita, vamos!
Fingir que hoje é domingo,

Vamos ver
O afogado na praia, vamos correr atrás do batalhão?
Vamos tomar thé na Cavé com madame Sevignée.
Vamos roubar laranja, falar nome feio, vamos inventar, reinventar,
Vamos criar beijo novo, carinho novo, vamos visitar N. S. do Parto?
Vamos, amor? vamos nos persuadir imensamente dos acontecimentos
Vamos fazer neném dormir, botar ele no urinol.
Vamos?
Porque excessivamente grave, linda e breve é a Vida.

Ser todo ódio amável.

Toda antítese sinonimada.

Seduzida por essa contradição

composta de veneno antimesmice.

sábado, 27 de novembro de 2010

por favor,

desliguem

o

bluetooth

da

fofoca!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Nosso egoísmo constantemente nos compele a reclamar da vida. Achamos ruim porque o trânsito está congestionado. Resmungamos em virtude da fila do banco. Nos sentimos infelizes por nossos saldos bancários. Invejamos aqueles que têm mais do temos. Queremos a onipotência e a onipresença que nos garanta estar em todos os cantos desfrutando de autoridade e força perante qualquer um...Quando fazemos isso despertamos, inconscientemente, a fúria dos céus. Como ousamos reclamar tanto se temos saúde? O que nos leva a desfilar nosso rosário de queixas se estamos empregados e trabalhando? Por que queremos ter mais do que temos se vivemos confortavelmente? Que motivos nos fazem infelizes se desfrutamos do amor e do carinho de nossos mais próximos entes?

Parece que em momento algum de nossas vidas nos sentimos totalmente bem, da forma como tanto almejamos. Somos escravos de um modo de vida consumista e nos perdemos diante de tantos desejos que são propositalmente colocados em nossas cabeças. Somos pequenos demais para compreender que as maiores alegrias de nossas vidas podem ser resumidas apenas nos sentimentos mais puros que temos em relação aos amigos e familiares e que, em contrapartida, recebemos dos mesmos...

Nos descabelamos por motivos banais. Arremetemos muitas vezes essa nossa insatisfação em direção às pessoas que fazem a vida valer a pena. Destilamos nosso rancor e amargura em nosso ambiente de trabalho e acabamos magoando pessoas que só nos querem bem. Já parou para pensar nisso? Quantas pessoas queridas você magoou somente por não ter conseguido aquela promoção ou o carro novo com que sonhava?

Não podemos permitir que sejamos prisioneiros dessas pequenas e injustificadas faltas ou ausências materiais. O que nos resta depois de toda a vida percorrida senão o abraço forte, o afago carinhoso, o beijo apaixonado ou a mão que nos ajuda a levantar quando somos derrotados? É desse memorial que devemos tirar a razão de viver.

Temos que arriscar mais. Não podemos deixar a vida passar sem ter dito com plenas palavras o quanto amamos alguém. A chuva que cai lá fora está lhe convidando para um reconfortante e refrescante caminhar, porque não ir? O mergulho na água do mar está lhe fazendo falta, o que lhe impede de estar lá, aproveitando a vida? A ausência de uma pessoa querida o magoa e fere a ponto de doer o coração, que tal ir de encontro a esse amor?

Não permita que a vida passe ao largo sem que você possa curtir cada momento precioso que temos nesse mundo. Sorria para a vida e para as pessoas. Temos apenas alguns anos de existência e cada minuto deles deve ser sorvido como a melhor refeição que já tivemos a oportunidade de experimentar. Dê a si mesmo o maior de todos os presentes, a felicidade...

O autor trouxe a nós a alegria a partir de suas poesias e textos. Deixou-nos um legado de valor inestimável e através de suas palavras nos permite vôos altos rumo a imensidão dos céus e mergulhos profundos em direção a necessária compreensão de nossas almas e existências. Sorver cada uma de suas preciosas letras é também um exercício de satisfação na busca pela paz interior que tanto desejamos...


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

GAME OVER

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira, siga!!!
Deixe de ser quem era e transforme-se!
Torne-se uma pessoa melhor e se assegure de que saber bem quem tu és!

E lembre-se : Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão,
e tudo o que vai também sempre tem um porquê!!