sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A alma humana preocupa-se com números, cifrões e símbolos.

O ser despojado perdeu-se no meio ao caos do holerite e do vício do relógio.

Desapegando-se do que é óbvio e construindo um cenário diferente 

a vida 

há de ficar num tom ameno.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

FRATERNIDADE AO PINHEIRINHO

Agoniza-me
de não terem seu teto certo
queridos irmãos 
incertos do futuro-presente.

Em vossas almas 
desejo que lhes preencham 
a fé e a garra 
para um cotidiano de paz 
e prosperidade reluzentes.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

♫ Caminhando 

e cagando e 

seguindo a razão ♫

Causa e Efeito

Um dia essas pessoas que causam sofrimento

se dão conta que a vida é feita bumerangue,

onde se joga longe e se esquece todas as porras 

que fez 

sem imaginar que vai ter volta -

e ele vai pegar seu queixo distraído.

Cultura de Meca

Cá entre nós, quem se preocupa com essa cena literária que vivemos?

É um caos perfeito que vejo acontecendo diariamente: essa gente toda pomposa, de perfume francês, inglês, burguês e livros próprios reunindo-se em torno do próprio ego.

Quem nos dera pudéssemos voltar aos tempos de vovó e ver a união que havia entre estudantes, velhos e quem mais quisesse dar a cara à tapa por uns bons versos engajados.

Acontece um sarau aqui e outro ali em muitas cidades...e em outras nem se sabe o que significa tal movimento.  
É movimento?  E mais que isso, é atitude. Atitude de falar do atual prefeito, da saúde e da educação que estão jogadas na sarjeta, de fazer belos versos apontando na cara a verdade que o amor existe sim, de tocar músicas com violão velho e coração sempre renovado, atitude de abraçar genuinamente os companheiros de luta cultural e tantas outras atitudes que andam perdidas pela frieza humana.

Lutando e mostrando virtual e realmente que a palavra/poesia tem voz vão alguns procurando [ou enfiando-se em ]  eventos culturais produzidos pelo próprio meio [vulgo, os loucos da arte]. Isso é bom mas muito pouco, pois há muito talento preso, suprimido e espremido no meio dessa sociedade de gente rica em alienação cultural.

Apelar para quem? Poder público? Centro Cultural? Associações? Deixo minha reticências para quem deixa a cultura à deriva.

Confusão de idéias e ações culturais não se concretizam ao contrário daquele aglomerado de pessoas orientais que se juntam num propósito anualmente – ao menos eles conseguem [ou tentam] se realizarem; enquanto essa cena literária regional continua a pagar o dízimo da ignorância.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

'Jamais haverá ano novo,




se continuar a copiar os erros dos anos velhos.'








>> Luíz de Camões