Há algo de suicida na maneira em que nós,
humanos, tratamos as crianças.
Nós a deixamos estacionadas na frente do
televisor para que engulam horas e
horas de programas estúpidos
e de violência gratuitas.
Elas saem imaturas e inadaptáveis para a nossa sociedade.
As crianças são o pedaço mais frágil desta sociedade que temos.
São as primeiras a morrer de fome.
As mais maltratadas pelas guerras.
Nós as escravizamos, a torturamos, a prostituímos.
Independente do horror e da indecência que isto pressupõe,
nós estamos construindo um futuro de monstros.
Este inferno deixa pegadas que não desaparecem.
Toma jeito Brasil, eterno país do futuro!
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