domingo, 31 de março de 2013

Peço apenas uma dose de loucura 

e um quarto de sanidade.

Quero me entorpecer com ternura rara.

Quero sentir a pureza na cara.

Quero mesmo é a outra face da felicidade.

POPAMENTE POP

O Papa é pop!

Gooool da Argentina!

O Papa é pop!

Gooool da Ostentação!

O Papa é pop!

Mira minha cara de "eu com isso".

Mais um desatino.

Gooool!

Eis o centroavante que 

retrocede para limpar

o litúrgico lixão.



a Inteligência 

é 

Ilusão.

a Burrice 

Não.

Filosofia de Ônibus

Toda bunda ao teu lado é incapaz de ocupar apenas um lugar.

Não importa seu fone de ouvido, sempre haverá um som funkeiro ser ouvido.

A passagem sobe conforme a lavagem.

Todo tráfego é bom até que você esteja nele.

Ler é um ato de estranheza.

Todo assento vazio não é seu nem por uma fração de pensamento.

A virtude do prazo de validade do desodorante alheio é assunto irrespirável.

Moedas caída não está em pauta.

Fumar é para heróis, os mortais apenas respiram.

Não esqueça que esqueceram seu cinto.

A humanidade geme das 5h às 18h.

Andar de ônibus é antes de tudo um ato de fé.


A tecnologia geme, 

O ovo? Gema.

E nós 

ficamos com 

as claras

duvidosas conclusões.

Minha Musa

Poesia,

essa safada louca

que me escorre pela boca,

me come inteira e me cospe na cara

palavras, pronomes, palavrões.

Essa louca que me toma pela mão

e me indica a dúvida certa,

rasgada, pronta;

num frenesi de devoção,

em meio aos gorjeios de uma pseudo bondade.

Essa louca,

linda,

ilimitada dona

de minhas tardes, madrugadas, dias.

Como,

cago,

escarro

nesse chão barato

minha musa:

Poesia.
Morrer é a Glória 

Viver é Apenas

Uma Névoa 

Na História
Ás vezes, 

é tanto sentimento, 

alento, 

essa forma de ap-ego

que me dá o alimento,

e

que o desejo reprimido 

se torna a forma 

mais doce 

do meu vital tormento.

Sim, eu sei, 

é tudo ilusão, 

menos 

o tamanho do afeto 

que carrego 

nos ombros, olhar, coração.
O vexame é completo:

Minha coluna não mais dança

e não tem conserto.

A dúvida da alegria

é aqui meu pseudo acerto.
A noite engole a vontade de padecer.

O dia traz o caos necessário.

E eu fico aqui regurgitando 

saudade de vocês.

P.S.: Poesia para o pessoal do Sarau da Confraria. Sou uma eterna ausente que vive presente.
Vamos construir pontes de vento, 

Chuva de sol e pessoas verdadeiras,

Correr sem se mexer, 

Dizer o certo pelo errado,

Esquecer o passado

e olhar mais para o lado.

Viver de ternura 

e de papo furado.


by Erica Moreira
Fica na noite

o desprender 

das palavras descabidas 

que rasgam 

o verbo 

dentro de mim.

E assim,

de alguma forma,

feito e frase, 

chega o nosso sim.
Não perca 

o foco.

Perca 

o fardo.
Importa a alma,

a troca, 

a fala, 

o afeto

que faz falta.
Amai-vos 

uns 

aos

Loucos
Sábado de aleluia

Pulsando lindo

Na veia do inferno