VERTIGENS DA MEMÓRIA
ESCREVE QUE PASSA!
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
NUA
bebi um gole de solidão.
comi uma travessa de ânimo.
despi-me da roupa da maldade.
azeda vim,
doce permaneço.
apego me a razão
para no próximo segundo me esbaldar
em gargalhadas fatais.
livre, leve e nua.
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