quarta-feira, 14 de abril de 2010

Todo o meu esforço canalizo para a vida.
Não para o equilíbrio, não para as certezas.
Sigo suportando nas costas todo o peso da desesperança, pois que a esperança, é ridículo, dramático, que a humanidade ainda precise dela.
Esperança em quê? Em remédios que curem?
... Em poemas que se dão de mão em mão?
E as cartas sem resposta? E os becos sem saída? E a nova hipocrisia?
E o deus-dinheiro que nos espreita a cada esquina?
... E a áfrica? E a américa latina?...
E todas essas universidades e tantos analfabetos?...
Toda gente sabe a extensão da verdade: surpreendendo a paisagem esfomeada,
o gatilho já não precisa do dedo de ninguém.

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