A alma humana
é um manicômio
de caricaturas.
Se uma alma
pudesse revelar-se
com verdade
e nem houvesse
um pudor mais profundo
que todas
as vergonhas conhecidas,
definidas
Seria, como dizem,
da verdade o poço.
Mas um poço sinistro,
cheio de ecos vagos,
habitado por vidas ignóbeis,
viscosidades sem vida,
lesmas sem ser.
Ranho da subjetividade.
Eis a alma.
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